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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Quando o teu melhor amigo é o problema sobre o qual queres falar com o teu melhor amigo

[não se aplica, mas aplica-se]

Agora que vivo sozinha, passo muito tempo a ouvir programas / podcasts enquanto efectuo certas tarefas (limpeza da casa, lavar a louça). Um dos programas que ponho no Youtube é o Esquadrão do Amor... Já é antigo, mas como nunca vi muita televisão, o Canal Q também me passava ao lado.
Num dos episódios, ouvi o Carlão a falar duma conversa / discussão que tinha tido com uma ex-namorada, em que ela lhe dizia que estava mesmo muito chateada com ele, mas que era com ele que queria desabafar sobre isso. Porque ele era o seu melhor amigo.
E isto, meu Deus... É tão verdade quando se está numa relação boa. Há coisas que só queremos falar com aquela pessoa, porque precisamos de desabafar... Porque precisamos de bater naquela tecla. Mas o motivo de estarmos assim pode não nos querer ouvir a falar sobre isso. Ou será que, se não quiser, isso significa que afinal não é o nosso melhor amigo?
Eu sei, eu sei. Não é tudo assim tão linear. É apenas mais uma divagação... Que se aplica a qualquer relação de amizade profunda, não só a relações amorosas. Ou será que não se aplica a nada, coisa nenhuma? Às vezes, gostava de respostas mais concretas...

sábado, 20 de janeiro de 2018

Olá, eu sou a i. e devo achar que sou mãe dos meus amigos


Apercebi-me (ou admiti a mim mesma) recentemente que nunca vou achar @s namorad@s d@s meus/minhas amig@s do coração totalmente perfeit@s (a não ser que sejam também meus/minhas amig@s... e mesmo assim não é de fiar... aliás, não, nem assim). Calculo que seja um sentimento parecido (não igual) ao de mãe, de protectora, de alguém que gosta incondicionalmente e que quer o melhor dos melhores para a pessoa em questão. No entanto, isto é algo difícil de gerir dentro de mim... São todos maiores de idade e eu não tenho de me meter na vida de ninguém. Nem o faço, a não ser que me perguntem directamente o que acho (nesse caso... é um pau de dois bicos).
Reparem que eu não disse que não gosto d@s namorad@s. O "problema" é que separo muito bem a parte da personalidade da parte do "és bom/boa namorad@". Uma das primeiras vezes em que senti isto foi em relação a um rapaz de quem eu gostava muito, achava que ele era uma excelente pessoa... Mas estava a fazer mal à minha amiga, ela estava infeliz. Também tenho casos opostos, em que se calhar pessoas com quem não me identifico são excelentes companheiros e é isso que importa.
Eu às vezes tento não ser assim. Tento pensar "é com eles, não tenho de pensar x ou y". Porém, é mesmo muito complicado... Não é difícil estar calada/mostrar boa cara, basta pensar que não queria que fizessem o mesmo comigo em certas ocasiões (eu tenho telhados de vidro). Mas é difícil pensar as melhores coisas de pessoas que tratam aqueles de quem eu gosto de forma injusta, de forma inferior à que eles merecem.
No entanto, há relações perfeitas? Vai haver mesmo alguém a não ter falhas? A não ter direito aos seus momentos maus? Às suas fraquezas? Eu sei que não. Eu sei que não é simples. Mas... Para os meus... Para aqueles de quem gosto mais do que qualquer coisa... Devia haver.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Traições televisivas


Eu não tenho medo de compromissos de qualquer tipo. Sou uma pessoa até bastante empenhada em fazer as coisas resultar. Não falo apenas de relações amorosas, falo da vida em geral. Quando me comprometo com algo em que acredito, sou uma rocha que não quebra assim tão facilmente. Apesar de não estar a falar apenas de namoros e afins, posso dizer que a minha relação séria menos longa até à data durou 4 anos... Neste momento, estamos nos quase 6 anos and counting. Not bad, para uma pessoa de 24 anos. Mas adiante...
Já percebi que, na minha vida, há uma coisa em que eu não quero ser "fiel": nas séries e nos filmes. Na primeira vez que isto me aconteceu, fui a traída. Obriguei o meu namorado a ver Breaking Bad comigo (ele não queria começar na altura), com o intuito de termos uma série para vermos os dois, e no dia seguinte ele já tinha começado a segunda temporada. Traição. Ficou dito ali que NUNCA MAIS.
No entanto, o contrário também já se verificou com outras pessoas e eu senti na pele que não queria seguir séries assim. Aquela pressão de ter de estar disponível quando o episódio sai, de "só" se poder ver se estivermos juntos, de ter de mudar a minha vida para ver a porcaria de uma série que eu poderia só querer ver sozinha antes de dormir... Nop. Não dá. Se se proporcionar, tudo bem, junta-se o útil ao agradável. Caso contrário, passo a outro e não ao mesmo.
Não digo que vou ser assim para sempre. Se um dia viver com uma pessoa e tivermos a rotina de ver determinado programa ou série, posso perfeitamente lidar com isso. Mas com uma condição: flexibilidade. Odeio restrições.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Expliquem-me lá este hábito, se faz favor


Alguém me explica aqueles casais que não se largam, mesmo quando um dos elementos está a conduzir? Aquele encaixe de mãos constante ali na zona das mudanças ou no colo?
Lembro-me de ser pequena (criança, mesmo), ver pessoas a fazê-lo e não compreender o motivo. Entretanto cresci, e... continuo sem atingir. Não é suposto conduzir-se com as duas mãos? E, mesmo que não seja o caso, não é suposto ter-se as mãos preparadas para qualquer eventualidade?
Não vou ser hipócrita. Já dei a mão ao meu namorado, estando um de nós dois a conduzir. No entanto, 1) foi uma coisa momentânea, 2) foi a excepção e não a regra. E acreditem em mim, gosto muito de dar a mão, estejamos a andar ou parados. Mas... A conduzir?
Muito honestamente, preciso - por favor! - de uma explicação. Eu tento não julgar comportamentos alheios, mas depois há sempre algo que me faz abanar a cabeça em desaprovação...

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Gosto muito de ouvir, mas também gosto de ser ouvida


Os meus amigos do coração têm dificuldades em acreditar que, muitas vezes, eu sou uma pessoa calada e introvertida. Isto porque, quando tenho à vontade com as pessoas, falo e falo e falo e falo... E ouço também, muito. Aliás, adoro ouvir! Mais do que faladora, sou uma boa ouvinte. Consigo estar horas a absorver o que os meus amigos têm para me dizer, seja super importante ou apenas banal.
No entanto, mesmo quando estou a ouvir, gosto de participar. Aliás, é um diálogo, não um monólogo. Isto se assim o fizer sentido, claro! Não vou estar sempre a interromper para dizer barbaridades, mas gosto de dar a minha opinião e exemplos. Isto resulta numa troca de ideias, mas deixo as pessoas seguir a sua linha de raciocínio (e, por amor de Deus, se não o faço, digam-me!!). Ou seja, se estamos a falar sobre a pessoa, não é por eu dar exemplos meus que quero que a conversa mude de rumo para mim. Não, não, não.
É por isso que me irrita profundamente que virem completamente o foco de uma questão quando eu estou a tentar partilhar algo. Se for uma coisa super banal, ou com pessoas que não são importantes para mim, ok... Tudo bem, nem era importante. Mas se for com amigos meus ou pessoas próximas, chateia-me e magoa-me se o fizerem muitas vezes. Até porque, se são meus amigos, são pessoas que eu tenho em elevada consideração.
Sabem aquela sensação de que a pessoa nem está a ouvir assim com tanta atenção o que estão a dizer, dado que tem uma atitude um tanto ou quanto vaga, e procura a primeira desculpa para se pronunciar e passar à frente a vossa história?
É isto. Deixa-me com um sentimento de frustração... De censura, a um certo ponto. Parece que os meus pensamentos não são válidos ou relevantes. Que sou mais um peão... Como qualquer pessoa que os quisesse ouvir naquele momento.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Ahhhh, que paciência...!


Sabem aqueles fases em que andamos mais irritadiços? Tudo nos enerva e tornamo-nos pessoas sem paciência, com reacções terríveis. Às vezes, ando TÃO assim, que até a mim própria me irrito. Felizmente, como ganho consciência do assunto, tento prevenir-me de reagir exageradamente ou, em alternativa, pedir desculpa.
O problema é que não nos acontece só a nós, também acontece aos outros. Como tenho consciência de que é algo que nem sempre conseguimos controlar, procuro ser uma pessoa compreensiva e respeitadora e dar o tempo que a pessoa precisa para se recompor.
No entanto, nem sempre é fácil, mesmo com a consciência de que podemos ter telhados de vidro. Pessoas que andam super irritadiças e a descarregar nos outros a toda a hora (muitas vezes sem motivo para isso) dão-me cabo dos nervos. Não pela atitude em si, mas porque não são capazes de se pôr no meu lugar. Eu faço o esforço, mas o contrário não se verifica.
E quando o problema nunca está neles, mas só em nós???? Ai... Que vontade de esganar alguém.

(atenção, volto a dizer: eu também passo por fases assim. O problema reside apenas na atitude que se assume em relação a isso)