domingo, 18 de junho de 2017

Venham a mim, caras peças de roupa! Nada temam!

Andei a espreitar o site da Promod (dado que a mãe do meu namorado me disse que estavam com boas promoções...) e aqui ficam algumas das peças que me encheram o olho. Não me importava nada que viessem a correr (a diferentes velocidades, não precisavam de vir todas ao mesmo tempo) para o meu armário... O mais triste é que as que tinha de facto pensado em comprar já estão esgotadas no meu tamanho :( Lá terei de ir tentar descobrir outras... Que pena.

Pãezinhos sem sal, é o termo


Chamem-me nomes, atirem-me pedras, façam o que quiserem... Mas há certos blogues que lia e deixei de ler por serem tão - como é que hei-de dizer? - pãezinhos sem sal. Pois é. Ou porque são demasiado cor-de-rosa e a vida não é assim tão perfeita, ou porque estão sempre a falar do mesmo e uma pessoa deixa de ter paciência para ler apenas umas variações... Claro que há alturas em que estamos mais num determinado modo, porque a nossa vida está mais para aí virada, mas isso e tornares-te aborrecido (especialmente a longo prazo) é bem diferente.
Falo em blogues como podia falar na vida real. Quantas e quantas vezes não nos deixámos de identificar com algo ou alguém? Às vezes é muito triste de admitir, mas acontece, as pessoas evoluem em direcções diferentes. E isso é totalmente ok. Com os blogues é o mesmo... Não gostamos de seguir algo com a qual não nos identificamos, que não nos causa um bom momento, que não nos acrescenta em rigorosamente nada. Afinal de contas, isto é um hobby como outro qualquer...

Nota 1: estou plenamente ciente de que isso pode acontecer a outras pessoas em relação ao meu blogue.
Nota 2: se estás a ler isto, há uma grande probabilidade de isto não ser sobre ti... Não tenho conhecimento de ser seguida pelos bloggers que me fizeram sentir isto. Alguns são demasiado "grandes" para isso.

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Entre mil notícias sobre a tragédia que surpreendeu Portugal (já estamos habituados a incêndios, mas esta dimensão atinge-nos doutra forma) e algumas péssimas novidades que a minha mãe me deu sobre a saúde de alguém que nos é muito querido, o dia começou de forma desconcertante. Mesmo a milhares de quilómetros de distância, há coisas que não conseguem deixar de nos afectar...

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Conhecer: uma dissertação. Kidding. São só pensamentos vagos


O meu estado actual, de ansiedade e stress, faz-me pensar demasiado na vida quando estou no autocarro. As minhas viagens passam-se entre ler um livro (ando demasiado cansada para isso), ligar à minha mãe (quando estou assim em modo rabugenta, em vez de falar com ela, reviro os olhos a tudo o que ela me diz e desligo) e mandar mensagens no facebook / whatsapp. Se nenhuma dela se verifica, facilmente me perco em pensamentos que podem ser de dois tipos: 1) profundos, sobre sentimentos, sobre a vida; 2) sobre tudo aquilo que tenho a fazer e não sei como e agora estou presa no autocarro e não posso fazer nada. Às vezes os dois tipos de pensamentos sobrepõem-se.
Hoje, houve um bocadinho de tudo. Não sei muito bem de onde, comecei a pensar no acto de conhecer uma pessoa. Seja no trabalho, numa saída, no ginásio, porque é amigo de amigo, na Internet... Enfim, não interessa. Conhecer. Não só aquele momento de "olá, sou a i., prazer em conhecer-te", mas todos os que se seguem. Tudo o que de facto te leva a consolidar o facto de realmente conheceres alguém, e não de teres visto apenas uma vez.
E no que é que eu pensei? Que somos frágeis em relação a isto. Se acabámos de conhecer a pessoa, que background é que temos para saber se tudo o que nos diz é verdade? Se for uma pessoa que nos cativa, de uma forma ou de outra, como é que temos a certeza que não estamos a ser atraídos por uma identidade falsa, por algo completamente vazio?
A resposta, meus amigos, é: não sabemos. Não sabemos, mas mesmo assim temos de confiar. Temos de acreditar que há pessoas boas neste mundo (por muito que seja difícil). Temos de acreditar quando nos dizem que têm um carro e um filho. Quando nos dizem que odeiam reggaeton e que adoram cheesecake. Claro que hoje em dia, com as redes sociais, há muitas coisas que nos saltam logo à vista... Mas a felicidade também pode ser fabricada.
Tudo isto para dizer que, por muito que nos protejamos, por muito que tenhamos dúvidas e razões para as ter, não nos podemos fechar no nosso mundo e viver sozinhos numa caverna. Afinal de contas, somos animais sociais... E, por muitas desilusões que tenhamos com as pessoas, vamos sempre ter mil coisas boas. (fala a pessoa que não acredita muito no bom lado das pessoas no geral)

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Life goal


No Domingo passado, tive um dia como há muito queria ter. Na verdade, o que eu gostava mesmo é que todos os meus Domingos fossem assim. Parece que já foi há uma vida atrás, mas incluiu roupas leves e sandálias nos pés, piquenique ao pé do rio com o meu namorado e descontracção.
Acho que a palavra chave é mesmo "descontracção". Eu sou uma pessoa com tendência a sentir stress, pressão... A sentir que há tanto por fazer e não sei para que lado me virar. Por isso é que, num mundo ideal, todos os meus Domingos (ou, pelo menos um dia por semana) deviam ser passados assim. Sem pensar nas coisas más.
Além disso, acho que sou uma pessoa que acaba por fazer muitos planos indoor. Jantares, filmes, whatever... Também é bom, é um facto, mas passear ao ar livre dá-nos outra energia. Revitaliza-nos.
Como tal, aqui fica um objectivo para a minha vida futura: um dia de descontracção, de preferência ao ar livre. E quando eu digo descontracção... É descontracção mesmo. Sem pensar em tudo o que tenho para fazer.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

O estado aqui da coisa


Penso que é geral: quando a realidade que nos envolve se sobrepõe à vontade de escrever e partilhar, os blogues ficam para segundo plano. Isso tem acontecido muuuuuiiiiito por aqui...
Tenho a minha apresentação final aqui no laboratório daqui a 3 semanas e não sei o que hei-de fazer à minha vida. Muito honestamente, não sei para que lado me hei-de virar.
As pessoas perguntam-me sobre o assunto e eu não sei sequer o que dizer, por isso devo parecer só uma tontinha. E é assim o meu estado actual: uma tontinha ansiosa.
(relendo este texto, nem me faz sentido... mas deve ser normal, afinal o meu cérebro está estupidamente confuso com tudo)

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Insólitos na Suíça

Em dois fins-de-semana seguidos, pequenos episódios muito estranhos aconteceram. No fim-de-semana passado, em Berna, sugeri ao meu namorado que se pusesse num determinado sítio para lhe tirar uma fotografia com uma vista bonita. Estava eu a posicionar-me para lhe tirar a foto, quando um senhor que estava de costas me dá - literalmente - um coice. Eu pensei que tinha sido sem querer, estava pronta para pedir desculpa por estar a passar (reparem, eu peço desculpa por me tocarem indevidamente), quando ele se sai com:
- Eu não gosto que passem ao pé de mim, que estejam demasiado perto de mim para me assaltarem!
Oi?! Julgar uma pessoa na rua e agredi-la por achar que eu o ia assaltar? Podia ter olhado para mim e visto que eu tinha duas mãos num telemóvel e não tinha uma terceira para lhe tirar a carteira.
O segundo episódio foi neste Sábado que passou. Os meus amigos vieram visitar-me e fomos ao Château de Chillon. Tínhamos poucas fotos dos quatro, sem contar com selfies, e é sempre preferível pedir a alguém se queremos ficar com uma melhorzita. Aproximei-me de um casal e perguntei-lhe se nos podiam tirar uma foto... A senhora disse que sim e estava prestes a pegar no meu telemóvel, quando o marido (penso) pega nela e a arrasta para fora dali. Fiquei com uma cara de pau! Oi?! Como assim?! Eu tenho ar de quem lhes vai fazer mal por lhes pedir para tirarem uma fotografia?
Eu achava que tinha um ar de menina bem comportada que não faz mal a ninguém. Estou a ver que estou enganada.