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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Quando o teu melhor amigo é o problema sobre o qual queres falar com o teu melhor amigo

[não se aplica, mas aplica-se]

Agora que vivo sozinha, passo muito tempo a ouvir programas / podcasts enquanto efectuo certas tarefas (limpeza da casa, lavar a louça). Um dos programas que ponho no Youtube é o Esquadrão do Amor... Já é antigo, mas como nunca vi muita televisão, o Canal Q também me passava ao lado.
Num dos episódios, ouvi o Carlão a falar duma conversa / discussão que tinha tido com uma ex-namorada, em que ela lhe dizia que estava mesmo muito chateada com ele, mas que era com ele que queria desabafar sobre isso. Porque ele era o seu melhor amigo.
E isto, meu Deus... É tão verdade quando se está numa relação boa. Há coisas que só queremos falar com aquela pessoa, porque precisamos de desabafar... Porque precisamos de bater naquela tecla. Mas o motivo de estarmos assim pode não nos querer ouvir a falar sobre isso. Ou será que, se não quiser, isso significa que afinal não é o nosso melhor amigo?
Eu sei, eu sei. Não é tudo assim tão linear. É apenas mais uma divagação... Que se aplica a qualquer relação de amizade profunda, não só a relações amorosas. Ou será que não se aplica a nada, coisa nenhuma? Às vezes, gostava de respostas mais concretas...

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

#6


Como já disse hoje... Tenho poucas certezas neste momento. É muito bom seres uma delas.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Felicidade nos pequenos momentos


Uma amiga minha usa muito a expressão "momento de contemplação". Aquele momento em que ficas meio parado no tempo, perdido nos teus pensamentos, a pensar em algo... Na minha perspectiva, a contemplação implica ser algo bom, que admiras.
Tive esse momento há dois dias, depois de jantar, quando estava com o L. a ver um episódio de Friends e a atacar uma caixa de gelado. Dei por mim, perdida algures na minha cabeça, a pensar que se a vida não é feita para aproveitarmos este tipo de momentos, então não sei para que raio é feita.

sábado, 1 de abril de 2017

Dinâmica de casal

Ontem estava a queixar-me de que estive poucas vezes com o L. este ano. No entanto, o "problema" é bem mais profundo, porque vem de trás. Antes disso, estive quase três meses sem o ver de todo... Antes desses três meses, foram as férias do Verão e, não podendo dizer que não o vi de todo, também não posso dizer que tivemos espaço de manobra para fazermos muitas coisas só os dois - porque não tivemos. Mesmo agora, metade do tempo que passei com ele não foi propriamente passado como casal, porque o ambiente não o permite.
Isto, por muito que eu não queira, faz-me fraquejar muitas vezes. Faz-me ficar insegura, nervosa, sem rumo. Não estou a dizer que me faz querer deitar tudo a perder, mas noto-me muito mais resmungona e pessimista na nossa relação. Tudo me afecta, tudo me parece um problema. As coisas negativas são aumentadas e as positivas quase passam como despercebidas. Não sei que género de reacção é esta, talvez um mecanismo estúpido de defesa que estou a criar por me sentir triste com isto.
Eu sei realmente o que me falta. Falta-me a nossa dinâmica como casal. Falta-me o "onde vamos jantar?", "o que vamos cozinhar?", "a que horas sais que eu passo aí?", "tu fazes isto, eu faço aquilo", "na tua casa ou na minha?", "amanhã dá-me mais jeito", "vamos como?", "passa aqui rápido para eu te dar um beijinho". Um casal precisa de rotinas, precisa de uma zona de conforto boa (de onde também é muito bom sair, of course), precisa de saber que terão sempre os braços um do outro. É isso que me falta. Que nos falta.

Aleatoriedades musicais

aqui confessei os meus "podres" no que diz respeito à música; contudo, a minha fase de bachata já passou há muiiiito. Ontem, não sei muito bem como, fui parar a esta música:


Nem sabia que a Shakira se metia neste tipo de coisas (que conhecimento tenho eu sobre o assunto?), mas não é esse o ponto... Antes que conseguisse aceder ao separador em que tinha o youtube ligado para mudar de música, apercebo-me que ela canta:

Tú me abriste las heridas
Que ya daba por curadas
Con limón, tequila y sal

E eu, que não estou em modo de desgosto de amor, mas estou em modo "tristeza de amor" (que termo é este?!), dei por mim a pensar que uma noite de amigas regada a limão, tequila e sal iria ajudar. Contudo, 1) as amigas com quem eu quereria fazê-lo não estão cá; 2) eu tenho mas é de preparar a apresentação para terça-feira. Bolas, pá.

Already missing him

Depois de dois dias (ou nem tanto) com o L. aqui comigo, hoje estou sozinha. Nestes últimos três meses, estivemos juntos quatro fins-de-semana (mais coisa, menos coisa). Não sei quando o vou ver agora, mas possivelmente só daqui a um mês... Eu sei que podia ser pior, mas este estado de instabilidade emocional incomoda-me muitas vezes. E as despedidas? O meu coração fica sempre tão apertadinho, juntamente com aquele nó na garganta muito próprio de quem tem de se conter para não ficar lavada em lágrimas. E mesmo assim há uma ou outra que escapa e tem de ser disfarçada... Já tenho saudades de estar nos braços dele.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Depois da tempestade


Todas as relações - de qualquer tipo, desde as familiares às amorosas, passando pelas de amizade e pelas profissionais - têm fases. O meu namoro não é excepção e, muito honestamente, não é algo que eu considere mau, pois se eu algum dia tiver uma relação completamente perfeita e sem problemas, é sinal que estou completamente cega e sem noção.
Há altos e baixos, é certo; e, dentro dos altos e baixos, há uns mais acentuados do que outros. Também é verdade que, quanto mais fundo se vai, mais difícil é voltar a subir. Não digo que não é impossível, mas exige muito esforço e sacrifício que - peço desculpa pela visão tão pouco romântica - nem sempre vale a pena despender.
Nas relações de longa data, ajuda tentar pôr as coisas em perspectiva. Nem sempre é fácil, o sofrimento às vezes é mais do que muito... Como se não bastasse, temos tendência a culpabilizar exclusivamente o nosso parceiro. Mas para uma relação são necessárias duas pessoas... E, digam-me o que disserem, a culpa nunca é distribuída como 0-100%. Pode ser de 50-50%, ou de 10-90%, não nego que um possa ter contribuído mais, mas são precisos dois para dançar o tango...
Eu já tive as minhas dúvidas. Já tive os meus momentos de desespero, de não saber o que fazer. A ideia de um fim assusta-me, porque a verdade é que - até hoje - nunca deixei de amar o meu namorado. Mas também me assusta muito a ideia de, um dia, não ter amor próprio suficiente para reconhecer que o meu bem-estar vem em primeiro lugar. Quando é com os outros é tão mais fácil de verificar, não é?
Ainda assim, por muitas rampas a descer que tenhamos percorrido, estou feliz por ter encontrado forças para voltarmos a vir ao de cima. Nós merecemos. E, se há alturas em que penso "estou onde devo estar", isso também se aplica à minha relação: estou com quem devia estar. E estou tão feliz por isso.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Desculpem, não sou um bom Valentine


Tenho uma relação de hater com o Dia dos Namorados e, como se costuma dizer, hatters gonna hate. Ainda assim, encontrei este cartão nesta notícia e achei que era a cara cá do estaminé. A inércia funciona para tudo, até para o amor eterno! Nem que seja pela força do hábito... Bem, como já ia começar a dizer mal de relações num dia tão romântico, é melhor parar por aqui.
Para aqueles que celebram a ocasião: tenham um bom dia, cheio de coisas boas. Para aqueles que não celebram a ocasião: tenham um bom dia, cheio de coisas boas.

P.S. L., eu não festejo o dia, mas aceito sempre chocolates. Não te preocupes, se um dia eu ficar gorda... O nosso amor ainda está sob a acção da inércia.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Chapter V

Era uma vez uma menina chamada I. Ela vivia feliz e despreocupada, até conhecer um menino encantador e tontinho chamado L. Ao início, ela não se preocupou e continuou com a sua vidinha tal e qual como era antes de o conhecer... Até que um dia, ele lhe roubou o coração e nunca mais lho devolveu. *FIM*

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Carta aberta ao meu namorado

Meu amor (até me parece errado começar assim, mas é a força do hábito),

Antes de mais, quero pedir-te desculpa pelo método. Sempre disse que algo assim seria feito o mais pessoal e intimamente possível, mas os actos sobrepuseram-se, e nada daquilo em que eu acreditava antes continua a fazer sentido. Além disso, sabes que me explico melhor a escrever... E evitas os meus dramas e choro. Perfeito para toda a gente, ein?

Quero também pedir-te desculpa por ter caído na tentação. Não fazia parte dos meus planos, nunca fez... Muito honestamente, nunca pensei que isto iria acabar assim. Nunca disse "nunca trairei", mas achava muito pouco provável. Não faz parte da pessoa quem eu sou e daquilo em que acredito. Mas a verdade é que aconteceu... Aconteceu e eu não te posso dizer "por favor perdoa-me, foi um erro, não vai voltar a acontecer". Seria mentir-te, enganar-te e fazer-te sofrer ainda mais.

Mas posso dizer-te que começou por acaso, não foi premeditado. Sei que agora parece despropositado dizer que há coisas que tinham de acontecer, mas é o que sinto... Não que eu quisesse acabar com a nossa relação, não que eu não te amasse. Só Deus sabe o que eu dei e o que eu lutei por nós. Mas sabes aquela coisa que dizem, sobre o momento certo à hora certa? Foi isso que nos aconteceu...

Sinto que te mereço uma explicação. Estamos juntos desde ontem, eu e ele... Encontrámo-nos, houve como que uma espécie de atracção que não consigo explicar por palavras, e viemos juntos. Eu senti que ele tinha de vir comigo para casa. E veio. Não se passou nada de especial, até depois de jantar... Foi nessa altura que aconteceu. E se já tinha sentido aquela atracção antes... Passou a mais, a desejo, a necessidade de estarmos juntos...

Vou-te poupar a pormenores, mas, se me amas, respeita-me e segue em frente. Sinto uma felicidade que há muito não sentia... Ele faz-me feliz de uma forma inexplicavelmente maravilhosa. Sinto-me grata de o ter descoberto e sei que a minha vida será diferente de agora em diante. Nunca mais irei conseguir viver sem ele... O meu coração agora pertence ao Toblerone de côco.

Não mais tua,
i.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

...

Hoje tenho-me sentido em baixo. As saudades apertaram como há muito não apertavam. A capacidade de olhar para as coisas positivas tem sido abalada e eu não sou de ferro... Acho que hoje só precisava de um abraço e de me sentir protegida. O que é fisicamente impossível.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Das relações à distância


Eu sou céptica em relação ao amor e às relações. Bastante céptica, diria eu. Até porque acho que gostar é muito bonito, mas só chega na adolescência, quando as responsabilidades se resumem a fazer os tpc's. Não que tenha entrado na vida adulta a 100%, mas aproxima-se e as pessoas vão mudando, vão crescendo, e as perspectivas de vida também se alteram.
No entanto, não sou céptica no que diz respeito às relações à distância. Pelo menos, quando as coisas estão estáveis e as pessoas já se conhecem há tempo suficiente para saber com o que podem contar. Claro que custa mais, claro que existem saudades, claro que o esforço tem de ser maior, mas isso até é bastante bom para fortalecer uma relação! Não me refiro a relações à distância de 200 km, em que os casais se vêem todos os fins-de-semana. Essas custam, não digo o contrário, é preciso muito jogo de cintura também... Refiro-me a distâncias que nem de mês a mês se solucionam.
Mas nem tudo são rosas, a vida não se resume a um "e viveram felizes para sempre". Os casais reais têm problemas, apresentam diferenças... Diferenças que podem ser contornáveis nos momentos em que passam juntos, porque sentem-se bem com a presença um do outro. Todavia, quando não há essa possibilidade, as diferenças ecoam e fazem-se notar. Não digo que de repente descobrimos que a pessoa é assim... Nós já sabíamos, há muito tempo, mas conseguíamos ignorar o assunto e acreditar que funcionava. Com a distância não é assim, quando a diferença é atroz...
Como se não bastasse, há ainda o factor "ir para fora" / "sair da zona de conforto". Isto muda-nos, em muitos aspectos. Faz-nos dar mais valor a certas coisas em detrimento de outras, muda a nossa perspectiva sobre a vida, abre-nos horizontes e afecta a nossa mentalidade. Até que ponto é que a outra pessoa consegue acompanhar essa mudança? Não é algo fácil.
Se eu acho que isso significa que as relações não deviam passar por coisas assim? Nada disso. Às vezes é bom (mesmo que o resultado seja tão mau que nem queremos imaginar), porque serve para o casal ver se está mesmo em equilíbrio. E serve para se esforçarem, para darem mais de si, se não quiserem deitar tudo a perder.