terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Diz que vem aí o dia com mais Amor do ano


A Perfumes & Companhia está com uma campanha alusiva ao Dia dos Namorados (acaba amanhã) que veio mesmo, mas meeeeesmo a calhar. Pois que me incentivaram a comprar um perfume para a minha cara-metade... E eu fi-lo. Comprei um perfume para mim própria. Já dizia o Gustavo Santos que o amor da minha vida sou eu, não é verdade?
[veio mesmo a calhar, porque queria comprar e os preços fazem-me sempre recuar... podia ser Dia dos Namorados todos os dias]

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

#6


Como já disse hoje... Tenho poucas certezas neste momento. É muito bom seres uma delas.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Há lá luz como esta


Portugal. Este país lindo, à beira mal plantado. Sem dúvida, num cantinho especial do planeta. Ah, Portugal... Que maravilha de sol que nos é presenteado na maior parte do ano. Até pode estar frio (para nós, claro, que o clima continua a ser ameno), mas o sol não nos tiram. A luz. Esta luz, esplêndida, que nos aquece do coração à alma. Por muito que as mãos estejam frias. E os pés também.
Esta luz, este sol de que vos falo, é a nossa maior bênção e a nossa maior desgraça. Basta que os dias comecem a ficar maiores para que queiramos, quais lontras, ficar de papo para o ar a produzir vitamina D. Não queremos ficar confinados a espaços fechados, para isso já nos bastam as 8h diárias mal pagas. Mas também não queremos sentar-nos num banco de jardim a ver as vistas... Não, senhores. Queremos esplanadar, queremos a boa vida a que temos direito sob esta luz digna de ser aproveitada. A que hora (de luz) do dia for.
De manhã, mais ou menos cedo, é para a bica. Podíamos beber à pressa, em casa, mas não sabe ao mesmo... Nós, portugueses, gostamos de café. Não o bebemos (apenas) para despertar. Bebemo-lo forte, com o orgulho de quem gosta dos pequenos prazeres desta vida. E gostamos dele. Por isso, saboreamo-lo. Vagarosamente. Que é assim que se define saborear. Se for numa esplanada, com o solinho a bater de frente, tanto melhor. Deixa-nos mais felizes, aquece-nos de mais formas. Os centrais e os nórdicos, com aquela mania do grab & go, perdem metade da experiência, pensamos nós... E depois de almoço a história repete-se, que são só 60 ou 70 cêntimos a mais e sabe-nos pela vida.
Ao fim do dia, a história repete-se. Não bebemos necessariamente café, temos outros prazeres. As nossas cervejas fresquinhas. Acompanhadas de um mini petisco. Sempre com a luz como companhia... Mais uma vez, pobres centrais e nórdicos. Se saírem de casa para uma esplanada é para se gelarem. Não vale muito a pena. Mas nós podemos! E, ainda por cima, a nossa cerveja é tão boa e barata... Em Happy Hour, 1€ chega para trazer dose dupla. Como não aproveitar?
Ah, Portugal. Luz bendita e maldita. Soubessem os centrais e os nórdicos o que é isto e também eles saberiam o que é a crise. No fundo, no fundo... Nós até sabemos que a causa do nosso empobrecimento é a nossa luz. Mas não nos importamos. Há lá luz como esta...