sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A grammar-nazi vem a público


Eu sou uma grammar-nazi. Já fui mais, porque entretanto também sei que as pessoas às vezes simplesmente se distraem (eu própria incluída). É perfeitamente normal que, quando não se lê uma frase duas vezes, certos erros de concordância passem. Também é normal, com o "s" e o "z" tão perto no teclado qwerty, que a escrita à pressa obtenha maus resultados. Tudo bem. Mas há limites.
Confesso que para mim resulta um bocado como corta-interesse. Por exemplo, se eu abro um blogue pela primeira vez e vejo um erro que considero grave no primeiro post que leio, essa janela é fechada e não volto lá mais. Se é um blogue que já leio há algum tempo, então a coisa passa e eu penso "pronto, está tudo bem, não saber aplicar o à/há é grave, mas eu até gosto de vir aqui". Além disso, não posso ser drástica... Se fosse, já tinha acabado com o meu namorado há muiiiito tempo.
Acontece que sou uma pessoa que julga. Isso não é bonito da minha parte, porque cada um sabe de si. Mas julgo. Já dei por mim a pensar "como assim, tu és de letras e dás estes erros? Como assim, tu és jornalista e não sabes escrever?". Para mim, é indesculpável... Se bem que também é indesculpável para as outras áreas todas. Vejo pessoas com formação superior a não dar uma para a caixa. Para mim, só demonstra o lixo de ensino que temos no nosso país.

P.S. Não sei por que razão, nos últimos tempos tenho visto muitas vezes escrita a palavra á... Que não existe, pura e simplesmente. Mas estas pessoas não lêem? Já nem digo livros, mas revistas, notícias online... Qualquer coisa! Não?

2 comentários:

Anónimo disse...

ahah às vezes também vejo erros que acho que nem as crianças dão, mas deixa para lá :P
Bom fim-de-semana *

Ellen disse...

r: São um tanto inconscientes xD