sábado, 30 de setembro de 2017

O meu Amor Maior

Tenho dificuldades em escolher a minha música preferida, o meu cantor predilecto, ou a banda que me faria desmaiar. Tudo depende do meu mood e do que estou a fazer, possivelmente. Mas sei que tenho um artista preferido português: o Tiago Bettencourt. Já gostava dele na altura dos Toranja (e não, eu não ouvia apenas a "Carta") e não desiludiu quando começou a cantar a solo.
Já o vi várias vezes ao vivo (a última vez já foi há um ano!) e o encanto nunca desaparece. Sempre que sai uma música nova, lá fico eu, doida, a apreciar aquela voz e a melodia. O mais recente álbum dele - A Procura - já está aí e eu mal posso esperar para o comprar (penso que só não tenho o primeiro dele). Eu nem sou muito de comprar CD's... Mas com ele é assim.
Convido-vos a ouvir a "Amar Alguém". Não encontrei no Youtube, mas podem ouvir aqui, no Spotify. Esta pureza e esta simplicidade são o que me fazem apaixonar.

[como não quero parecer maluca de todo, "Amor Maior" é o título de uma canção dele]

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O sonho mais parvo

Ontem adormeci depois de almoço (shame on me, com tanta coisa para fazer) e tive um sonho gigante e super complexo. Algumas coisas relacionavam-se entre si e faziam sentido com conversas ou pensamentos que tive recentemente, outras nem por isso. Envolveu alguns amigos e familiares, mas também continha pessoas que eu sei que existem, sim, mas com quem não tenho qualquer tipo de contacto. Foi muiiiiito estranho!
O sonho acabou, nada mais, nada menos do que com... O dia do meu casamento. O mais engraçado da questão é que parecia um dia super normal. Ninguém estava muito apressado. Nem mesmo eu que, não sei bem porquê, estava já vestida de noiva em casa da minha tia e a pensar "então mas e o cabelo? E a maquilhagem? Eu nem fiz aquelas sessões de testes... Será que tenho de ir assim para a igreja? É que o casamento é daqui a 1h30. Bem, fica só normal...". Telefonei à minha mãe e ela só chorava (porque alguém que ela nem conhece tinha morrido!) e disse-me "desculpa lá, mas hoje não me vou preocupar com as tuas futilidades". Futilidades... O meu próprio casamento!
Não sei muito bem com quem ia casar. Tenho quase a certeza absoluta de que não era com o meu actual namorado (desculpa, L.). Alguém me foi levar as alianças e eu só as deixava cair e dizia "isto é um sinal de que não me devo casar". Aliás, até disse à minha tia qualquer coisa como "se ele agora me dissesse que não queria casar [seja lá quem for o "ele"], também não me chateava muito. Mas ao menos que tivesse a coragem de vir falar comigo e de me dizer mais cedo! Agora com as pessoas todas a virem de propósito é chato". Ahahah. Estava com muita vontade de me casar, como se vê!
Estou a contar isto simplesmente por ter sido dos sonhos mais complexos (envolveu muitas coisas para trás) e mais ridículos que já tive. Não sei se lhe posso atribuir algum significado, mas cá para mim só demonstra a minha posição em relação ao casamento: epá, não faço questão. Mas... Pelos vistos quero ter um vestido de noiva! Não importa que não haja penteado nem maquilhagem, nem tampouco importa que o meu noivo não se queira casar, um vestido é que não pode faltar. Ai, ai... Realmente as mulheres só dão importância ao que vestir.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

A diferença é uma coisa boa

Já aqui referi diversas vezes o assunto igualdade. Felizmente, é algo que está em permanente discussão na nossa sociedade e penso que caminhamos para um mundo melhor nesse sentido. Mesmo que, por vezes, não seja possível dar passos de gigante, muitos passinhos de bebé juntos também nos levam a algum lado.
No entanto, esta é uma luta que por vezes se torna perigosa. Recentemente, tivemos a proposta de separar géneros/sexos (nem sei) nos transportes públicos em Portugal. Claro que foi apenas uma deixa infeliz, não vale a pena pensarmos muito nisso, dado que a única forma de resolvermos um problema é irmos à sua raiz. Como diz uma das minhas amigas (e agora estamos sempre a usar este exemplo), colocar um pano por cima da mesa rachada para esconder que está quebrada não resolve nada.
O assunto que me moveu a escrever isto é de igualdade, sim, mas não das mulheres. Vi recentemente este vídeo sobre a Síndrome de Down e se, ao início, fiquei "ohh, pois é", no minuto a seguir a minha opinião mudou. Sim, o mote - que implica que estes indivíduos não precisam de necessidades especiais - está errado, a meu ver.
O final do vídeo explica que, no fundo, pessoas com esta condição genética apenas precisam de educação, trabalho, amizade e amor - tal como todos nós. Isto é absolutamente verdade e eu concordo, mas isso não significa que eles não precisam de adaptações especiais, mas adaptações e "desigualdades" que tenham uma conotação positiva e que lhes permitam ter, de facto, as mesmas oportunidades que as pessoas que não nasceram com esse problema.
De acordo com a página portuguesa da Wikipedia:
O progresso na aprendizagem é também tipicamente afectado por doenças e deficiências motoras, como doenças infecciosas recorrentes, problemas no coração, problemas na visão (miopia, astigmatismo ou estrabismo) e na audição.
Queremos mesmo defender que não há diferenças? Vamos integrar pessoas com Síndrome de Down em turmas normais sem nenhum apoio extra? Vamos fazê-los passar pelo mesmo processo de selecção de um emprego, sem os proteger das suas características naturais? Porque, desculpem, de facto são pessoas que nasceram com mais um cromossoma do que eu e que isso os afectou de diversas maneiras e não devem ser prejudicados por isso.
Dentro da mesma doença, haverá diferentes graus de gravidade e complexidade, mas isso já é outra história. Se as entidades competentes para o assunto os considerarem "normais" (não quero ferir a susceptibilidade de ninguém ao dizer normais, mas foi o que se arranjou), então qualquer "necessidade especial" deixa de fazer sentido.
É verdade que sou uma privilegiada, na medida em que nasci caucasiana, na Europa e, até ver, heterossexual. Os problemas de saúde que tive na vida não me influenciariam (penso) numa entrevista de emprego. A minha única "fraqueza" nestas questões da igualdade é que nasci mulher e isso ainda tem algum (muito) peso. Ainda assim, mesmo com estes "privilégios", tenho direito à minha opinião de que estamos a caminhar num piso muito sensível, no sentido em que qualquer coisinha inocente é considerada uma ofensa e um problema.
Se sou pela igualdade? Sim, sempre, mas sem esquecer as características individuais de cada um de nós. A diferença é uma coisa boa. Se for respeitada, claro.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

O casal dos vouchers

Nos meus anos de Lisboa, tornei-me uma pessoa atenta a vouchers de inúmeros sites de promoções. Devo dizer que recorri muitas vezes aos mesmos, quando me pareciam de facto compensar ou quando proporcionavam algo que já queria há algum tempo fazer.
Claro que, em menos de nada, estava a oferecer vouchers ao meu namorado. Este tipo de prenda é um pouco tendenciosa, dado que na maior parte dos casos é para usufruir a dois. Ainda assim, só usava este tipo de coisas no nosso aniversário de namoro (para, de facto, fazermos um programa especial mais barato) ou simplesmente porque sim. Vi, gostei, comprei para os dois.
Fizemos passeios de segway, fomos jantar a restaurantes vários, passámos um fim-de-semana fora... Um amigo do L. já dizia que éramos o "casal dos vouchers". Chegou ao ponto de também ter usado este tipo de serviços para ir jantar com ele na Suíça...
Apesar de há muito não usufruir dos ditos descontos, continuo a receber os e-mails e de vez em quando dou uma olhadela. Neste momento, há um que me parece fantástico! Almoço a dois (parece delicioso) e passeio pela Barragem do Alqueva (vejam mais aqui)... Se vale o dinheiro? Não sei, mas parece-me um bom programa.


P.S. Baby, isto não é uma indirecta. Eu gosto de prendas físicas e egoístas, só para mim.
Mas se me quiseres oferecer só porque sim, a i. aceita.

domingo, 24 de setembro de 2017

Mais compras. Agora de sapatos.

A minha mãe tem feito questão de frisar que preciso de uns sapatos. Eu tenho uns minimamente formais - pretos, rasos, básicos - mas não sei se são suficientes para a minha vida. Se começar a trabalhar num ambiente minimamente empresarial, preciso de mais, é certo... Mas, enquanto não sei o meu futuro, não me tenho dedicado muito a pensar no assunto.
Mas a verdade é que não é só para o trabalho que uma pessoa precisa de sapatos, não é? Às vezes há um evento um pouco mais formal, ou um outfit que não fica tão elegante com ténis... Por isso mesmo, tenho andado a rondar certas lojas online (para variar).
Naquelas mais baratas (Zara, Mango, Pull&Bear, etc.) não vi nada que me atraísse. Saltos agulha? Não, obrigada. Metalizados e vernizes? Passo. Mas eu sou uma pessoa fina (*cof cof*), por isso resolvi procurar na Aldo (gosto muito da qualidade deles) e deparei-me com dois modelitos em saldos:


Desculpem a discrepância no tamanho, foi o que o site me permitiu (e não tive com grande trabalho, é verdade). Também gostei dos que se seguem, maaaaas não me apetece dar 80€ por um par de sapatos (quando são botas, que ando muito tempo com elas e me protegem os pés da chuva e do frio, não me custa a dar o dinheiro, mas sapatos...).


Por fim, segue-se o resultado de uma pesquisa exaustiva (nem por isso) no site da Massimo Dutti.


São caros? Sim (mas mais baratos do que os outros). Tenho mixed feelings em relação a eles? Sim (nunca experimentei uns sapatos com aquela fivela e não sei se me ficam bem). Apetece-me dar-lhes uma oportunidade e experimentá-los para decidir se vamos ser felizes? Sim (só faltava mesmo eu ter um centro comercial aqui ao pé). Sim, sim, sim! Ai, minha Nossa Senhora do Dinheiro... Só gastos fúteis (ou necessários?)!

sábado, 23 de setembro de 2017

A viciada em compras anda a assomar-se

Tenho uma faceta forreta que me faz agir de acordo com o pensamento "isto não me acrescenta em nada, não vou comprar" e que tem estado bastante activa nos últimos meses. No entanto, não é o meu único lado... Também tenho uma que me faz pensar "aiii, isto é tão giro, quero". As duas juntas fazem com que não gaste assim taaaanto dinheiro, podia ser pior... (também podia ser melhor, claro)
Depois tenho ainda pancadas, que normalmente resultam de "vi isto em alguém, achei que conseguiria combinar com peças que eu tenho e quero algo do tipo". Aconteceu, por exemplo, com a minha saia de "cabedal" (ver aqui). Mais recentemente, decidi que quero uma camisola deste género:


Não exactamente assim. Ah, pois, até com as pancadas sou exigente! A cor pode variar, tudo bem (pelo menos entre cinzento, preto, verde seco, rosinha e bordeaux). Mas quero algo com um decote não muito acentuado e, ainda que "laçada", quero que tenha poucos laços. Tantos como os da imagem? Não, obrigada.
A Bershka tem esta, que não respeita as minhas características, mas até é engraçada (não, não vai dar):


Por sua vez, a Forever 21 presenteia-nos com este modelo, que tem o seu potencial, mas ainda me faz duvidar:


Posto isto, estamos em modo "à busca da camisola perfeita". Numa loja perto de si. Ou não, porque ao pé de onde vivo não há lojas.

Desabafos sobre a avó


Ontem tive de ir a Lisboa. Saí de casa por volta das 8h e regressei às 21h. Um dia fora, portanto. Cheguei a casa e tinha a minha avó à minha espera. Ouvi-a a perguntar ao meu avô "quem é?" e assim que me viu disse:
- Senti a tua falta o dia todo.
E eu fiquei tão, mas tão comovida. Tenho andado numa fase em que, mais do que dar valor ao facto de ainda ter os meus avós comigo, me tenho sentido com um medo enorme de os perder. O que é normal, apesar de aterrador. Dou por mim a questionar-me e a sentir-me mal por querer tomar decisões que me façam ir para longe e perder o resto do tempo que tenho com eles... Mas claro que não posso deixar escapar oportunidades (se elas surgirem, claro) com base nisto. Aconteça o que acontecer, eu estive cá para eles sempre que pude.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Crescer é complicado... ou sou só eu?


Quero acreditar que vai chegar um dia em que a vida adulta não me assusta. Possivelmente não sou a única, mas tenho quase 24 anos e sinto-me apenas uma criança com um quase Mestrado. Não me sinto pronta para nada... Se uma qualquer entidade superior descesse à terra e me dissesse: "i., tens 18 anos outra vez e vais voltar para o primeiro ano da faculdade, porque não estás preparada", eu diria "pode crer que não estou!". Mas depois... Depois teria de recusar. Este tipo de coisas é muito pessoal. Se eu sou insegura em relação a mim e não mudo isso, não é a adiar a realidade que vou ficar preparada seja para o que for.
Claro que todos temos medos e hesitações, independentemente da idade e da condição actual. Ainda assim, era preciso sentir-me tão infantil? Tão pouco preparada? Eu atirei-me para os lobos muitas vezes na minha vida, no sentido em que sempre tentei fazer coisas que estão fora da minha zona de conforto. Se isso me preparou? Não sei. Se me deu experiência a lidar com lobos, por que raio continuo a tremer quando tenho de me atirar outra vez? Porque é que fico com o coração à toa, com o estômago feito em bola e com vontade de me enrolar numa bolinha, chorar e fingir que nada mais existe?
Se isto me impede de me atirar contra os lobos? Hell no! Ainda assim, impede-me muitas vezes de ir com tudo e faz-me duvidar de mim e do que sou capaz. Pior do que isso, dá cabo da minha saúde... Possivelmente, estar quietinha na minha zona de conforto também não seria saudável para mim (só eu sei o quão dou em maluca neste cantinho sossegado), mas gostava que não fosse excessivo.
Quero apenas... saber ser crescida. Se é que isso existe... Há-de chegar um dia, não é?

terça-feira, 19 de setembro de 2017

O que enviar ao namorado para o assustar?

Opção A: Amor, acho que estou grávida.
Opção B: Temos de falar.
Opção C: E se fizéssemos uma tatuagem de casal?
Opção D: De hoje a um mês faço anos!!!!!


MUAHAHAHAHAHAHAH [sim, isto é um riso maquiavélico após enviar a opção D]

Vamos "descomplexar" a questão


Já fui uma pessoa com alguns complexos. O maior de todos eles estava na cara - é o meu nariz - e uma pessoa aprende a lidar com isso. Até porque não pertenço a uma cultura em que as mulheres usam burca (e ainda bem). Aceitar as imperfeições que (sinto que) tenho é meio caminho para estar mais feliz. Isto para dizer que, apesar de ter os meus dias em que não gosto do que vejo ao espelho (em diversos aspectos), também estou longe de ser uma pessoa complexada.
Ainda assim, não gosto de realçar certas zonas do meu corpo e gosto de me sentir confortável. Isto, muitas vezes, é confundido com "não gosto do meu corpo e tenho problemas com isso". Por exemplo, há uma coisa que me irrita muito em blusas mais largas que são decotadas - estão sempre a cair. Isso deixa-me desconfortável. Porque 1) não quero mostrar as mamas, 2) o tecido no sítio errado é mesmo desconfortável (literalmente), não é apenas uma mania que eu tenho de me "tapar". Há duas soluções: usar um top por baixo, se a peça de roupa em questão o permitir, ou não comprar algo que à partida já sei que não vai resultar comigo. É que - verdade seja dita - as minhas ditas não são muito grandes, pelo que nem todas as coisas resultam. Ou porque não segura, ou porque não fica bem, ou porque não serve. Porque sim, há peças que são mais adequadas a certos tipos de corpos e, se aceitarmos isso, ficamos em paz e tranquilidade com o que usamos.
Claro que de vez em quando uma pessoa gosta de sair um bocadinho da zona de conforto, de usar uma coisa assim mais "uau". Posso-vos dizer que este ano não usei mini-saias porque as minhas estavam-me apertadas e não calhou comprar outras, mas no ano passado usei muito uma que saía bastante daquilo a que eu estava habituada e adorava-a na mesma. Ainda assim, havia situações em que não a usava, por não ser confortável estar sempre preocupada em não mostrar o rabo (sim, era mini a esse ponto). Agora, sair totalmente da zona de conforto e sentir-me mal constantemente só para usar uma peça de roupa? Para quê? Não vejo a roupa dessa maneira.
Outro factor que faz as pessoas pensarem que eu não me quero mostrar: quando estou na praia, estou muitas vezes vestida (nem que seja com uma t-shirt). A razão não poderia ser mais simples: tenho frio (ou sinto que me estou a queimar, mas normalmente é frio). Eu sou uma pessoa muito branca, pelo que me é conveniente ficar debaixo da sombrinha mais tempo. E, surpresa!, às vezes está frio à sombra, o que me faz vestir uma t-shirt. Complexos? Só se for por achar que sou feia com frio.
Lembrei-me de escrever este texto porque, no meu feed do facebook, vi que alguém mudou a foto de perfil para uma em biquíni, em que as mamas da menina estão muito evidenciadas. Mais uma vez, já fui acusada de complexos por não querer tirar/publicar fotos do género. Em relação à foto da rapariga:  está bonita? Sim. Ela sente-se confortável com isso? Pelos vistos, sim. Então tudo bem. Mas, numa altura em que isto é super aceite, não persigam quem não quer fazer o mesmo. Vivemos numa altura em que temos de aceitar tudo - e ainda bem - e acabamos a perseguir quem parece não aceitar, só por não agir dessa forma.
Se eu quiser andar tapada, aceitem-me por favor. Se eu quiser andar destapada? Também.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

PSL, my love


Adoro o Starbucks (o conceito em geral, não só a marca). Não sou fiel a nenhuma bebida em particular, nem vou lá assim tantas vezes, mas gosto bastante.
Ainda assim, a edição do Pumpkin Spice Latte, um especial de Outono, faz-me sempre tentar passar por lá. Adoro adoro adoro a combinação :) Porém... A última vez que a bebi foi no dia 29 de Setembro de 2016. Não, não sou maluca ao ponto de saber pormenores random sobre quando vou ao Starbucks. Apenas sei isto porque foi no dia em que fui para a Suíça, antes de embarcar. Ainda não tinha comido, estava estupidamente nervosa, e... Fiquei cheia cheia cheia de dores de barriga e de náuseas. Só queria vomitar. Tudo melhorou com o fresquinho do avião, mas durante algum tempo, nem conseguia ouvir falar nisto... Pensar no PSL dava-me náuseas.
Ao que parece, já não me lembro da sensação! Assim que vi que o Starbucks está com uma promoção de leve 2, pague 1 desta bebida (podem ver aqui), só me apeteceu correr para lá! Quer-me cá parecer que a minha próxima visita a Lisboa vai envolver uma visita a um destes estabelecimentos... E, por favor, sem dores de barriga.

sábado, 16 de setembro de 2017

Das músicas estúpidas. Que ficam na cabeça. Damn.

Os D.A.M.A. não precisam de grandes apresentações. Mesmo quem afirma odiar, já cantarolou "e ela diz que não dá, não dá, não dá, não dá", "às vezes não sei o que queres e digo ok", "eu não sei o que é que te hei-de dar". Tive de ir ao youtube verificar, porque assim de repente não me lembrava dos hits, mas claro que cantei isto inúmeras vezes e que me lembro bastante bem das letras. Depois veio também aquela que pergunta "pediste-me tempo para quê"... e outras que tais.
Eu confesso que tive uma fase, há dois ou três anos, em que gostava muito de uma música deles, a Luísa (mas se não tivesse visto agora no youtube já não me lembrava... marcou-me muito, como se vê). Enfim, são aquela banda que uma pessoa ouve na rádio e fica contente a abanar a cabeça e a cantar umas partes, mas não passa muito disso.
Mais recentemente, começou-se a ouvir o novo hit - Pensa Bem, com o ProfJam. Ouvintes distraídos - a maior parte que ouve esta canção, portanto - fica com o "agora pensa bem se não te faço falta, agora pensa bem" na cabeça e não pensa mais nisso (mas a música diz para pensarem bem!).
Ora, assim à primeira vista (ou audição), ficando só com o refrão na mente, o que é que se interpreta daqui? Pensa lá bem se eu não te faço falta, porque o que eu sinto por ti é muito especial e tu tratas-me assim. Eu quero-te do fundo do meu coração e sinto que não te faço falta. Pensa bem no que queres, porque eu estou aqui... A entregar-me assim para ti. Qualquer coisa assim, não?
Pois... Não. Nada disso. O oposto. Ora vamos lá analisar algumas partes:

Ai se ela soubesse
Na verdade o que eu quero dela
Não é amor daquele de novela
É dos que aquece e não arrefece

Epá, que romântico! Ai se ela soubesse que na verdade eu só lhe quero saltar para a cueca, que no fundo não me faz suspirar nem um bocadinho. Ná. Nada. Não sinto nada.

Ela 'tá dentro mas eu 'tou naquela
De só a querer quando estou com ela
E ela diz que quer mais
Diz que quero também
"kasha tens que assentar, encontrar alguém"
Ela não faz ideia
Ela não faz ideia

Pobrezinha. Não faz ideia, mesmo. Quando estou com ela, até topo o esquema, 'tás a ver? Uma pessoa diverte-se e tal. Mas é só isso, mesmo. Ela quer mais... E até acha que eu quero também. Diz que eu tenho de assentar... E acha que vai ser com ela!!! Lol. É engraçada, a miúda.

Dizes que me tens mas sabes que é mentira
Pensas que és tu que me tens na tua mira

Oh, rapariga... Tu sabes que isto não passa daqui, não sabes? Ingénua.

Se não me cansas não te deixo
Pedes que te minta eu só peço que me aceites
Se sim 'tá-se bem se não 'tá-se bem também

Se não me chateares a cabeça, estamos numa boa.

No geral, é isto. Então... E qual é o problema? É só uma música, não podiam ser todas de amores e desamores, com sentimento. Pois, está certo... O único problema é que eu acho a música MESMO estúpida, mas ao mesmo tempo não sou capaz de ficar indiferente. Abano-me enquanto canto de forma estridente "ela não faz ideeeeeia, ela não faz ideia", fico com o "agora pensa bem" na cabeça... Damn, D.AM.A. Não tinham o direito de fazer isto comigo. Não com a vossa música estúpida!

Ainda se estão a rir? Isto não tem piada.

Os dramas de ser fã da Apple (para um comum mortal)


Eu sou uma fã da Apple. No meu grupo de amigos (em qualquer grupo de amigos ao qual eu pertença), sou a mais fanática. Comecei aos 16/17 anos com um iPod, pelo qual muito lutei. Seguiu-se o MacBook Pro quando entrei para a faculdade, faz agora 6 anos. A seguir veio o iPad (que foi para aí o segundo modelo que saiu?) e, the last but not the least, o meu rico iPhone.
Usei todos estes produtos com muito carinho e a verdade é que todos eles funcionam (não me lixem agora se faz favor!). Deixei de usar o iPod quando comecei a usar mais o carro (que tem rádio, não é?), mas a verdade é que eu poderia usá-lo para ligar às colunas... Acontece que sou preguiçosa. Também deixei de usar o iPad frequentemente assim que comecei a ter mais trabalhos e projectos que me exigiam levar o computador para a faculdade, mas antes disso fomos ricos amigos no lazer e no estudo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Em relação ao iPhone... Foi um dos mais desejados, durante mais tempo. Custava-me MUITO dar tanto dinheiro por um telemóvel. Acabei por, na altura, não comprar o modelo mais recente... E não me arrependi! Dei bom dinheiro por aquilo que o meu telemóvel vale. Gosto dele como um todo e não apenas por ser bonito e tirar boas fotos (para a altura... não vamos comparar as fotos do 5S com as dos modelos mais recentes).
Mas... Agora vem o mas. Eu comprei uma grande parte destas coisas quando eram a preços "aceitáveis" (entre aspas, porque a Apple sempre foi cara). Neste momento, preciso de comprar um computador novo e um equivalente ao meu (com tecnologia recente, um bom processador, uma memória ok) começa nos 2000€. Oi? Meus amigos, lamento informar-vos, mas isso é de loucos. Na altura, comprei o meu rico computador por 1250€, sendo que deste valor, 50€ foram para passar de 256 a 512 Gb. Neste momento, aumentar a memória para o dobro, ronda os 300€. Ah ah ah. São engraçados, amigos. Eu sei que é disco SSD, mas ainda assim. Preços proibitivos.
Agora vocês dizem "então compra um computador que não seja Mac", ao que eu respondo "falar é fácil". Não consigo. A experiência valeu muito a pena... Aliás, só o quero trocar porque uso para trabalhar e a idade não perdoa. Se eu só o usasse para coisas mais "soft", que não exigissem grandes processamentos e etc., ainda estaria aqui para as curvas.
Posto isto, e como não quero gastar 2000€ num portátil, acho que vou ter de downscale. Comprar um modelo um pouco mais fraco, equipá-lo com processador i7 e mais uma ou outra coisa, e suspirar baixinho. Se for ver bem, até fica ao preço de computadores Windows com as mesmas características (eu a tentar convencer-me)... Como tenho dito à minha mãe (que acha genuinamente que eu deveria gastar mais dinheiro e pronto - não percebe do assunto e é louca!), estou a acabar o curso e vai passar a ser o meu computador pessoal. Para onde quer que eu vá trabalhar, é bom que me arranjem um computador, não é verdade? Por isso... Downscale is ok.
Esta procura louca por equipamentos da Apple dá-me cabo da cabeça. O novo iPhone já está (quase) ao preço pelo qual eu comprei o meu computador. Da Apple. Está tudo louco!!

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Hábitos meio parvos


Sou só eu que não gosto de ter o telemóvel com som? Tenho telemóvel deste tenra idade (9/10 anos, quando fui para uma escola noutra terra) e habituei-me a tê-lo sem som nas aulas (idealmente seria desligado, mas quem foi a pré-adolescente parva que nunca enviou uma sms numa aula?) e, para evitar esquecimentos, andava assim o dia todo. Habituei-me (estupidamente) a verificar o telemóvel com uma certa regularidade, por isso vou estando a par de chamadas e qualquer outra notificação.
Mas chega um dia em que uma pessoa cresce, em que precisa de usar um telemóvel para coisas sérias, pelo que tê-lo no silêncio não é lá muito proveitoso. Isto para dizer que estou há vários dias com o telemóvel sempre com som e isto é coisinha para me deixar chateada... Os sons irritam-me. Claro que posso tirar o som das outras notificações, mas também posso só ser uma menina crescida e habituar-me, que isto nunca fez mal a ninguém.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Mais modas


Por falar em modas parvas... Alguém me explica a invasão destas mochilas horrorosas pela Europa assim em geral, por Portugal em particular? Eu bem via as pessoas na Suíça com isto, mas digamos que lá eles têm dinheiro para gastar em porcaria. "O quê? Vi uma mochila pequeníssima e mesmo feia por quase 100€? Eu posso, eu compro". A Europa Central (e a Nórdica) pode fazer isso, nós... Pelos vistos também podemos.
É verdade que na nossa altura (e agora também, penso), as Eastpak também eram bem caras (40-50€) e os modelos básicos não eram nada de especial (apesar de eu gostar muito daquele formato). Por isso, aceitaria se me dissessem:
- i., eu adoro a versatilidade destas mochilas e duram-te 20 anos (estou a inventar números, atenção). O preço faz todo o sentido.
Mas... Aquilo é minúsculo em comprimento! Sabem aquelas capas de elásticos em que pomos folhas soltas lá dentro? Estou desconfiada de que não cabem.
- Epá, mas eu só uso cadernos A5 e duas canetas.
Ah, então está bem. Compra lá a tua mochila horrorosa por 90€.

Adenda: isto era super hipster há uns anos e eu tenho uma vaga ideia de ver estas mochilas conjugadas naquele estilo mais descontraído-chill-e-tal-e-coiso. Mas na altura eu não pensava que o preço desta mochila poderia ultrapassar os 15€. Ingénua.

Só me falta calçar umas meias com as sandálias e fico igual ao meu avô


Venho aqui anunciar uma das minhas mais recentes compras (apesar de ter sido há umas semanas): umas sandálias de velha. Isto é como quem diz: finalmente comprei umas Birkenstock. Finalmente, sim, porque ando há quase dois anos a pensar nisso sem ter tido coragem.
E porque é que é preciso coragem? Epá, meus amigos, eu fui comprada pela promessa de "sandálias mais confortáveis de sempre que te duram uma vida", mas, sejamos honestos... Aquilo é um bocado assim a atirar para o sapato de velho. Mesmo que esteja na moda e que seja aceite pela sociedade, não é por isso que temos de gostar de tudo. Além disso, o preço não convida a uma compra maluca de "depois logo se vê". Não, não. Teve de ser uma coisa ponderada (acabou por ser uma compra impulsiva por estar em promoção, mas já tinha decidido comprar este ano ou para o próximo). Do mal o menos... Escolhi um modelito que tenta ser mais moderno (o de baixo, noutra cor).
Prometiam-me conforto e durabilidade e eu este ano consegui estragar dois pares de sandálias (que foram milagrosamente recuperados pelo sapateiro, mas não estou 100% segura naquilo), pelo que tais factores são muito importantes. Ainda só usei duas ou três vezes, mas até agora estão a marcar pontos no papel de confortáveis.
Acho que a palmilha destas sandálias é baseada numa tecnologia extremamente interessante - molda-se ao nosso pé (por essa razão, não convém emprestar as sandálias). Isto até pode ser uma grande treta... Mas até ver, venderam-me bem a coisa e estou contente com isso.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Ups, sou uma envergonhada


Quando gosto muito de uma música com conteúdo impróprio para partilhar na minha página pessoal do facebook. É que falar de beijar os seios e de me deixar em brasa parece-me um pouco demais. A minha família vê/ouve aquilo pá.

Para quem prefere esta versão:

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Só para ficar registado


Hoje estou muito feliz por uma das pessoas mais importantes da minha vida. O meu programador favorito.

domingo, 3 de setembro de 2017

Carta aberta aos bloggers profissionais

Caros bloggers profissionais [que sei que não vão ler esta publicação],

Em primeiro lugar, quero dar-vos os meus parabéns pelo excelente blogue que têm. Sim, cada qual à sua maneira, se são profissionais numa coisa que começa como um hobby, é porque são bons naquilo que fazem.
Em segundo lugar, se começaram o vosso blogue para ganhar dinheiro, possivelmente este post não é para vocês, porque eu nunca tive a oportunidade de ler textos genuínos, desprovidos de qualquer interesse, que me fizeram ficar e ler-vos regularmente. Parecendo que não, já tive o meu primeiro blog há uns bons 8 anos e, nessa altura, ser blogger não estava na moda.
Em terceiro lugar, os meus blogues preferidos continuam a ser os mais pessoais. Mais ou menos privados. Sem grandes alaridos. Mas sou na mesma leitora assídua de alguns blogues ditos grandes.
Agora que já esclareci isto, vou passar ao que interessa.

Eu sei que estamos no Verão (quase no fim, ein?) e que o país (e talvez o mundo) param um pouco nesta altura. Já sabemos que tudo funciona a meio gás, porque todos nós temos direito a férias e a algum descanso. Certo. Agora, o que não está certo é deixarem os vossos leitores a ressacar por mais, durante tempos sem fim. Meus amigos, a culpa é vossa: vocês habituaram-nos mal. Habituaram-nos a ter ali material à disposição numa base regular. Querem tirar-nos tudo assim de repente? Não dá.
Até porque - pasmem-se - vocês não são médicos. E o que quero eu dizer com isto? Eu não preciso da vossa presença real para ler os vossos textos. Já ando nisto há uns tempos, sei que dá para agendar posts. Isso mesmo! Agendar! Uau, que fantástico! Se isto é o vosso ganha pão, seria pedir muito assim uns dois ou três posts por semana? Só assim para enganar a fome.
Reparem que eu não digo isto para vosso mal e porque quero que vivam para mim. Não, senhor. Sou uma grande defensora das vossas causas. Até sei que vocês têm vida própria e que nós não temos nada a ver com isso!! Grande lição, ein? Fiz o trabalho de casa. Não vou negar que gosto de cuscar a vossa vida... Até porque normalmente vocês têm fotos lindas de outfits maravilhosos, restaurantes de criar água na boca e viagens brutais. E eu gosto de consumir isso tudo, até de blogues que não leio (lá está, os que começaram já com outra intenção).
E por falar em viagens... Eu sei que não é tudo por estarem de papo para o ar. Sei que é uma profissão (seja em full ou part-time) que exige viajar a convite de marcas para divulgarem os seus produtos e serviços. Mas... Se fazem essas ditas viagens, QUE TAL PARAREM PARA ESCREVER UM BOCADINHO SOBRE ISSO ANTES DE PARTIR PARA OUTRA VIAGEM? Desculpem a agressividade, mas se eu sigo os vossos blogues é porque gosto de LER. Se quisesse só ver fotografias, se calhar virava-me para books fotográficos... Não sei, só assim naquela.
Posto isto, e agora que as férias já estão a acabar, voltem lá a dar-me o que eu quero, se faz favor. Mesmo que voltem a meio gás, é melhor do que nada. E tirem daqui uma lição para os próximos anos. Porque se eu começar a dar nas drogas pesadas para tentar compensar este vazio, é bom que fiquem com peso na consciência.

Com muito amor,
i.

Lanche de domingo

A minha mãe atendeu aos meus mais profundos desejos e está neste momento a preparar-me umas panquecas de banana e farinha de aveia (eu só pedi mesmo panquecas). Cheira-me que vou abrir o meu maple syrup... Olá, panquecas! Vão-me fazer tão feliz...

[não são tantas nem tão perfeitinhas, mas são boas na mesma]

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Já dizia o Valete: carinha de puto, mas funciono como um homem grande


Aquele momento em que te apercebes via redes sociais (nada que não soubesses já) que qualquer miúda de 15 ou 16 anos que esteja minimamente bem vestida e maquilhada parece mais velha do que tu que tens 23 a caminho dos 24. E dizes "pfff, I don't care! Eu sei que sou madura por dentro e isso é que importa", mas no fundo até ficas lixadinha.

Atenção: eu não quero parecer mais velha (não, não!) nem estou assim tão descontente por, de vez em quando, parecer uma miudinha. Apenas gostava de me saber arranjar melhor de vez em quando. E ter gosto e paciência para isso. That's it. Ah! E também não sou nenhuma maltrapilha. São só maluquices. Porque depois quero usar t-shirt's largas e ténis e ter espírito de adolescente :)

Memórias de infância

Estou com uma gripe há quase duas semanas (!!) e tenho tido dias complicados. O pior já passou, dado que as dores de cabeça dos primeiros dois dias quase não me permitiam sair da cama (só para ir à casa de banho e mal). As dores de garganta também já aliviaram bastante e até a tosse já diminuiu (mais um ponto complicado desta gripe, com ataques de tosse dignos de registo... mas nem me apetece comentar o assunto). Ainda assim, a tosse e a irritação na garganta andam chatas e a não me querer largar. Não sei que fiz eu para merecer este amor e carinho da sua parte... É que não são retribuídas. Eu não gosto delas, podem-me largar já!
Posto isto, a minha família já não me pode ouvir com a tosse. A minha avó apanha sustos de morte e diz mal de mim (porque eu tenho culpa), o meu avô reclama e diz "não queiras ir ver disso", a minha mãe tenta levar-me ao médico (agora já não vale muito a pena). Hoje, a minha querida mãe perguntou se eu queria que ela me fizesse um xarope de cenoura... Tive de imediato um flashback à minha infância e disse que sim! Apesar de adorar cenoura, voltei a lembrar-me que não gostava por ser demasiado doce. Mas estou na mesma muito feliz, a comer/beber o meu xarope caseiro. É bom quando cuidam de nós.