sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Tão eu

Vi esta imagem e não consegui deixar de pensar "damn, era assim que eu gostava de parecer todos os dias".

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Do mês de Dezembro


Parabéns, pai. Seriam 54 anos. Entretanto cresci e já não iria oferecer-te um aftershave, uma camisola interior, ou umas meias. Foste casado com a minha mãe, sabes que ela não tem muito jeitinho para essas coisas... Perdoa-lhe, que ela não tem noção do que são boas prendas.

domingo, 24 de dezembro de 2017

Just because


Apesar de tudo e de qualquer coisa, espero que a magia do Natal inunde os vossos corações. E sabem aquela porcaria que as pessoas quando já estão mais velhas começam a dizer, de que o que é preciso é saudinha? Pois, they're right.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Matar saudades


Não há nada mais importante na nossa vida do que as pessoas de quem gostamos e a quem guardamos um lugar muito especial dentro de nós. Amanhã vou matar saudades de algumas dessas pessoas... Daquele grupinho especial de amigas da faculdade.
Podemos ter os nossos dramas (ai tanto estrogénio) e os nossos defeitos (ui! não somos, de todo, perfeitas), mas sei que os últimos 6 anos foram melhores e mais especiais (e mais fáceis) por ter aquelas tontas ao meu lado.
Feliz ou infelizmente, a vida de estudante acabou (ou quase) e cada uma seguiu o seu rumo. No entanto, esta altura obriga-nos a regressar à base e torna possível que nos juntemos todas, em nome dos bons velhos tempos. Porque, meus amigos, estas cabeças malucas todas juntas têm outra vez 18 anos quando se trata do "jantar de Natal"...
Mal posso esperar que passem estas 24 horas :)

domingo, 17 de dezembro de 2017

Desculpem o negativismo, mas...

Nunca percebi certos hábitos do luto. A obrigatoriedade de se usar preto. O facto de não se poder acender a televisão depois de se perder alguém... No seio de uma família qb conservadora, estas coisas são importantes para alguns dos que me são mais próximos.
Contudo, hoje é diferente. A última coisa que quero é ter barulho de fundo. Ouvir pessoas alegres a falar de futilidades, ou ouvir falar de ainda mais desgraças. Hoje (e quem sabe durante quantos dias?), não vou ligar a televisão... Não por ser obrigatório, mas porque não tenho capacidade nem vontade para isso.
Por aqui, tenho um sentimento que varia entre a negação e a revolta. Perdi alguém muito importante, mas que era ainda mais importante para outras pessoas... E o meu coração aperta-se ao pensar no sofrimento deles.
Há muitas coisas que quero dizer e escrever, mas sou constantemente impedida, ao pensar "para quê?". Apenas digo o seguinte: é bom que haja um propósito qualquer, uma coisa maior, que faça a morte fazer sentido. Caso contrário, se somos todos animais cuja existência se resume ao período de tempo entre o nascimento e a morte, não sei que sentido faz termos consciência e sentimentos. Mais valia sermos todos seres irracionais que apenas se preocupam com a sobrevivência.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Car@s namorad@s

Este post é dirigido a tod@s @s namorad@s que se andaram a portar mal durante o ano inteiro, mas que querem compensar as vossas amadas. Eu sei, vocês nem fizeram por mal, os vossos actos são apenas um fruto das circunstâncias... Mas, ainda assim, relembrar à mulher da vossa vida o quão importante ela é através de OBJECTOS (sim, são objectos, mas nós adoramos) pode ser muito importante. Aos que se portaram bem, tenho a dizer que as vossas queridas se portaram ainda melhor, portanto elas merecem.
E falo do quê, senhoras e senhores? Deste set lindíssimo da Calvin Klein, à venda na Boutique dos Relógios:


Este nem é o meu relógio preferido da CK (é este, acho eu), mas eu aceitava-o de bom grado e dizia que sim a qualquer um dos vossos pedidos.
Na mesma base de ideias - e porque eu agora ando doida com esta marca - podem sempre apostar nos conjuntos de oferta da Daniel Wellington, também com um relógio e uma pulseira. Podem comprar um dos que já existem, ou dar largas a essa imaginação para fazerem o mulherio feliz!
Depois não digam que não vos ajudei a estourar o vosso dinheiro. Carteira vazia? Não interessa, pelo vosso amor, tudo.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Harry Potter, uma saga para todas as idades


Tinha 8 anos quando descobri o maravilhoso mundo do Harry Potter. O primeiro filme saiu em Portugal e a minha mãe levou-me ao cinema (tive sorte, foi o primeiro ano em que morei numa cidade com cinema. eheh).
Lembro-me como se fosse hoje: na bilheteira, a minha mãe fez uma cara de choque quando eu disse que queria ver o filme dobrado em português, sem legendas. A pobrezinha estava habituada à sua filha ser uma criança crescida e não soube disfarçar. Lá entrámos e, se ao início estava um pouco entediada, depressa se tornou numa das minhas histórias preferidas de sempre.
Nesse mesmo ano, alguém me deu o segundo livro. O meu entusiasmo cresceu, quis ler todos os que existiam até à data e, a partir daí, acompanhei sempre os lançamentos dos livros e dos filmes.
Hoje, passados 16 anos, continuo a sentir-me entusiasmada quando ouço falar de Harry Potter. Os meus olhinhos continuam a brilhar quando vejo varinhas e corujas. Já perdi a conta às vezes que li os livros, mas comprei o primeiro livro em inglês e quero reler a história na língua original (a preguiça para ler em inglês às vezes fala mais alto).
Gosto tanto desta saga que, no outro dia, tive de pensar "isto não é uma coisa de adultos, podes oferecer este livro a crianças". Ainda não consegui encaixar que as mesmas pessoas que gostam de Barbies e de desenhos animados (não que adultos não gostem de desenhos animados) podem ser as mesmas que gostam de Harry Potter. Mas... been there, done that.
Com tudo isto, lembrei-me que ainda não vi o "Fantastic Beasts and Where to Find Them". Estou a falhar, não estou?

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Traições televisivas


Eu não tenho medo de compromissos de qualquer tipo. Sou uma pessoa até bastante empenhada em fazer as coisas resultar. Não falo apenas de relações amorosas, falo da vida em geral. Quando me comprometo com algo em que acredito, sou uma rocha que não quebra assim tão facilmente. Apesar de não estar a falar apenas de namoros e afins, posso dizer que a minha relação séria menos longa até à data durou 4 anos... Neste momento, estamos nos quase 6 anos and counting. Not bad, para uma pessoa de 24 anos. Mas adiante...
Já percebi que, na minha vida, há uma coisa em que eu não quero ser "fiel": nas séries e nos filmes. Na primeira vez que isto me aconteceu, fui a traída. Obriguei o meu namorado a ver Breaking Bad comigo (ele não queria começar na altura), com o intuito de termos uma série para vermos os dois, e no dia seguinte ele já tinha começado a segunda temporada. Traição. Ficou dito ali que NUNCA MAIS.
No entanto, o contrário também já se verificou com outras pessoas e eu senti na pele que não queria seguir séries assim. Aquela pressão de ter de estar disponível quando o episódio sai, de "só" se poder ver se estivermos juntos, de ter de mudar a minha vida para ver a porcaria de uma série que eu poderia só querer ver sozinha antes de dormir... Nop. Não dá. Se se proporcionar, tudo bem, junta-se o útil ao agradável. Caso contrário, passo a outro e não ao mesmo.
Não digo que vou ser assim para sempre. Se um dia viver com uma pessoa e tivermos a rotina de ver determinado programa ou série, posso perfeitamente lidar com isso. Mas com uma condição: flexibilidade. Odeio restrições.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Facto

Quando passo mais tempo em casa, a concentrar-me em coisas sérias, torno-me mais fútil. Estou tanto tempo focada em acertar pormenores da tese / problemas para resolver / entrevistas e candidaturas, que depois o meu cérebro tem ali uma falha qualquer para compensar e fica maluco com os e-mails que vão para o separador "Promoções".
Quer isto dizer que, se eu continuar muito tempo em casa a lidar com chatices, vou tornar-me numa pessoa deprimente e fútil? É que eu até me considero uma pessoa interessante, no sentido em que os meus interesses vão muito além da roupa... Não quero regredir!

sábado, 9 de dezembro de 2017

A pouco e pouco ou Christmas gifts

Para quem não sabe: eu adoro dar prendas de Natal. Adoro o processo de pensar nos gostos e nas necessidades das pessoas de quem gosto e, por fim, de as mimar. Este ano, demorei mais a iniciar esta procura pelo presente perfeito, mas já conto com alguns. Posto isto, decidi partilhar algumas das minhas aquisições convosco. Como são para tipos de pessoas muito diferentes, podem servir de inspiração para alguma dúvida que ainda tenham! Ora então vamos a isto:


1 | Livro "O Nascimento de Vénus", para a minha tia que adora ler. Quem diz a tia, diz a sogra, a prima, a mãe... Ou o tio, o sogro, o primo, o pai. Quem diz este, diz outro livro que a pessoa em questão queira. Escolhi este romance histórico por me ter sido aconselhado por uma amiga com um bom gosto literário.

2 | Brincos da moda, para a melhor amiga. Mais uma vez, pode ser adaptado para outra pessoa e o modelo não tem de ser este (mas espero que a minha amiga goste, foram comprados com o coração).

3 | Carteira de marca desportiva, para o primo adolescente. Peço desculpa por ter esgotado o modelo no site (sim, fui eu, eu queria comprar duas e já não pude).

4 | Kit de magia, para a filha da amiga da mãe. Ou qualquer criança de mais de 8 anos da família. Eu sou suspeita, mas adoro dar prendas da Science4you a crianças... Estive indecisa entre este e a Fábrica de Perfumes e apenas escolhi este pela criança em questão.

5 | Pólo, para o namorado. Eu sei, um pólo de manga curta? Neste caso, foi apenas porque era algo que o meu dito cujo queria. E anuncio já aqui para ele ver?? Tive de lhe contar, para ele não comprar também. [por isso terá direito a outra prenda mais pequenina, surpresa]. Não tem link, porque adquiri num site de promoções e já não está disponível. Normalmente (não sempre, o meu namorado é a excepção), as pessoas que gostam deste tipo de coisas (pai, irmão, os meus primos betos), podem também gostar de: coisa de beto número 1 e coisa de beto número 2.

6 | Relógio, para a mãe. Ou para a namorada ou para a irmã ou para qualquer outra sortuda da família. Eu adorei este relógio mal o vi e comprei-o para mim. Acontece que, quando chegou, achei-o demasiado pequeno... E a minha mãe disse que nem pensar que eu o devolvia, que lho ia dar de prenda de Natal. Como tal, agora também vou ter de pensar numa prendinha surpresa... Já agora, a Daniel Wellington tem sempre imensas parcerias a dar 15% de desconto, é uma questão de procurar no instagram.

Prenda para a minha melhor amiga

Não troco presentes com todas as minhas amigas, mas há uma em particular a quem sou fiel, tanto nos anos como no Natal. Normalmente, consigo escolher objectos que se identificam com ela e não apenas uma coisa qualquer só para dizer que comprei, o que para mim é muito importante.
Este ano, está a ser mais complicado pensar no assunto. Até porque a minha querida amiga decidiu nascer 3 dias depois do Natal, para me complicar a tarefa! Em mais de 10 anos de amizade, já lhe ofereci de tudo... Brincos, peças para a Pandora, livros e mais livros, cremes, ...
Estava a pensar que maquilhagem poderia ser uma boa ideia, porque é algo de que ela gosta. Contudo, não sei as suas necessidades e, conhecendo-a, sei que iria gostar de escolher por ela. Como já lhe ofereci um necessaire algures no tempo, não me queria repetir... E eis que surge a ideia: que tal um organizador de maquilhagem? A Primark vende uns, engraçados e baratos, e é algo que dá jeito. Sendo barato, posso sempre complementar com algo mais, como um batom ou um lápis de lábios (a quem disse, berenice? tem um "transparente", dá para todos os batons). E fica uma das prendas para a minha amiga despachada. Agora só falta a outra... (que também está mais ou menos pensada)

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Querido, mudei a árvore #2


Toda a gente diz que "it's beginning to look a lot like Christmas" (agridam-me, não sabia que isto era uma canção) e eu, por muito Grinch que seja (não sou), tenho de dar o braço a torcer. Além disso, não dá como negar que as decorações de Natal são assim a coisa mais fofinha de sempre... Como tínhamos decidido comprar novos enfeites para a árvore, este ano tive alguma liberdade para esbanjar dinheiro nisso mesmo (com moderação).
Depois de muita procura e dedicação para encontrar a decoração perfeita que não me deixasse sem dinheiro para comer... A foto acima mostra um bocadinho da minha árvore! Parece fancy, não parece? Não se deixem enganar! Fotografei uma parte pequenina e ainda teve direito a filtro do instastories. É que, devo confessar... O resultado final está assim meio para o aborrecido. Apetece-me revirar os olhos e dizer "BORING!".
Não dá como negar: cá para casa, gosto de uma árvore vermelha e dourada, em fundo verde. As árvores fancy e lindas de que eu gosto são feitas para espaços mais claros e minimalistas. A casa dos meus avós não é o cenário perfeito para uma árvore assim.
Este ano fica assim, para o ano logo se vê. Até porque as coisas que eu comprei dão para combinar com o que já tinha, por isso não há problema!

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Expliquem-me lá este hábito, se faz favor


Alguém me explica aqueles casais que não se largam, mesmo quando um dos elementos está a conduzir? Aquele encaixe de mãos constante ali na zona das mudanças ou no colo?
Lembro-me de ser pequena (criança, mesmo), ver pessoas a fazê-lo e não compreender o motivo. Entretanto cresci, e... continuo sem atingir. Não é suposto conduzir-se com as duas mãos? E, mesmo que não seja o caso, não é suposto ter-se as mãos preparadas para qualquer eventualidade?
Não vou ser hipócrita. Já dei a mão ao meu namorado, estando um de nós dois a conduzir. No entanto, 1) foi uma coisa momentânea, 2) foi a excepção e não a regra. E acreditem em mim, gosto muito de dar a mão, estejamos a andar ou parados. Mas... A conduzir?
Muito honestamente, preciso - por favor! - de uma explicação. Eu tento não julgar comportamentos alheios, mas depois há sempre algo que me faz abanar a cabeça em desaprovação...

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Namoro com um cego

Digo ao meu namorado que quero estes anéis:


Ele pergunta-me se fazem alguma coisa ou se são apenas pulseiras. Só tenho a dizer que, mesmo que fossem pulseiras, têm o propósito de nos fazer sentir mais bonitas. Isto significa que servem para alguma coisa, está bem??

TAG natalício ou "Eu sou pior do que um monstro do Natal"

A Sofia, do Crónicas de Salto Alto, lixou-me bem lixadinha. Eu acho muito piada quando leio "5 factos que não sabiam sobre mim" e coisas que tais, e agora assim de repente consigo lembrar-me que  (i) tenho os dentes tortos, (ii) odeio queijo, (iii) quando era pequena, vesti 4 dias seguidos a mesma roupa e tive vergonha, (iv) não adoro fazer anos e (v) não gosto de usar golas altas apertadinhas ao pescoço. Vêem? Foi fácil. Então... Porque é que ela me lixou? Porque... é um TAG natalício! É suposto transbordar paz e amor e alegria e felicidade e tudo o que há de bom e fantástico nesta quadra... Que eu nem sempre sinto. Como tal, ficam já avisados de que o que se segue pode ferir a susceptibilidade dos mais sensíveis ao Natal. Prometo ser o mais fofinha possível.


Ora então vamos lá a isto! Pois diz que são 13 questões e depois tenho de passar a 7 bloggers... Argh, tenho medo de passar a isto a maluquinhos como eu! Vamos lá às questões e depois se verá.

1 - Qual é o teu filme de Natal favorito?
Ainda agora começou e já me sinto uma Grinch desta vida. E não, o meu filme de Natal favorito não é o Grinch... Simplesmente não tenho. Ups :x Prometo que, para compensar, hei-de ver muitos filmes natalícios e tentar decidir! Só nunca tive muito tempo para ver filmes nesta altura, porque...

2 - Onde costumas passar o Natal?
Tal como a Sofia, tive direito à minha correria natalícia. Desde que me lembro que tinha de dividir o Natal entre o meu pai e a minha mãe. Hoje em dia, continuo a dividir-me e faço questão de, pelo menos no dia 25, ir almoçar com a família do meu pai. No entanto, o dia 24 é... uma grande trampa. Ai esta família...!

3 - Qual é a tua música de Natal favorita?
Conseguem adivinhar a minha resposta?? Pois........ Não tenho! Mas aqui têm duas que já ouvi muito: Feliz Navidad (todos a trautear "Feliz Navidad, Feliz Navidad, Prospero Año y Felicidad... I wanna wish you a Merry Christmas...") e God Rest Ye Merry Gentlemen (ainda não ouvi o álbum deste ano!!).

4 - Abres os presentes na véspera de Natal?
É aqui que descamba ainda mais... A minha mãe passou-me a sua não-tradição de Natal. Ela liga TÃO POUCO à coisa que abre os presentes quando lhos oferecem. Se quando era pequena abria os presentes em casa do meu pai à meia-noite e em casa da minha mãe no dia 25 quando chegasse, hoje sou igual à minha mãe. Se, por qualquer motivo, a pessoa disser "não! É para abrir no Natal!", a reacção é simples: "ah, está bem, tens razão". E abro quando a pessoa estiver fora do meu alcance.

5 - Por que tradições estás mais ansiosa este Natal?
Acho que já perceberam que... nenhuma.

6 - Tens uma árvore de Natal verdadeira ou falsa?
Falsa, como o meu Natal. Muahahah. Este ano vai ser feita pela primeira vez em muito tempo.

7 - Qual o teu doce/comida favorita no Natal?
Esta é fácil!!!! Arroz doce!!!! Mas, como nunca ninguém mo fez no Natal (falha gigante, família), demorei muitos anos de vida a aperceber-me de que era um doce natalício...

8 - Sê honesto: preferes dar ou receber presentes?
Eu adoro receber presentes, sempre. O problema é que sou uma mal-agradecida... Nesta altura, gosto bastante de pensar naquilo de que as minhas pessoas mais gostam... E é extremamente gratificante sentir que acertei. Este ano estou sem ideias e sem criatividade, por isso algo me diz que não vou gostar de dar nem de receber. Ups again.

9 - Qual foi o melhor presente que recebeste?
De Natal? Um relógio, há 50 mil anos.

10 - Qual é o teu lugar de sonho para visitar no Natal?
Eheheheh, se é para viajar, eu sei onde quero ir!! Em Janeiro, tive a oportunidade de passar quase uma semana num chalet nos Alpes... E, meus amigos! That's the dream! Chalets de madeira, neve, luzes de Natal... Um dia, i., um dia. Também quero muito ir ao Mercado de Natal de Estrasburgo, em França.

11 - Momento mais memorável das férias de Natal:
Infelizmente, os momentos das férias de Natal que tenho mais presentes são tristes e passados em hospitais. Não vou entrar por aí, não é?

12 - Como é que soubeste a verdade sobre o Pai Natal?
Ah. Ah. Ah. Falha total da minha família. A minha mãe chegava com os embrulhos e, no dia de Natal, tentava-me fazer acreditar que tinha sido o Pai Natal. Depois ainda tentaram dizer que o Menino Jesus me deixava coisas no sapatinho... Caros avós, sempre soube que eram vocês que punham lá o dinheiro (P.S. Não dêem só dinheiro a crianças).

13 - És uma pro a embrulhar ou um fail completo?
Só não sou um fail completo porque o embrulho existe e o presente está lá dentro. Há uma altura em que a minha mãe se passa e me tira as coisas das mãos. Destreza fantástica...

Em relação aos bloggers a quem quero passar este TAG, digo o seguinte: se conseguem ter respostas mais felizes, por favor sintam-se brindados com isto! Quero ler histórias bonitas por esses blogues fora!
Quanto ao meu Natal, eu adoro genuinamente a minha família e é isso que importa. Ainda sou uma pessoa sonhadora de 24 anos que espera um dia ter uma quadra bonita e cheia de gente à minha volta. 

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

9 anos sem ti


Chegou o dia 5 de Dezembro e, pela primeira vez, sinto que este dia não me diz nada em particular. Não porque já não sinto a tua falta, mas porque é apenas um dia igual aos outros. Um dia em que tu não estás, um dia em que não vais voltar só por eu pensar mais em ti. Ainda assim, não vou negar que me lembro mais de cada vez que o meu telemóvel reflecte a data de hoje. É inevitável... Eu sou uma pessoa de datas, de associações. Seria impossível não relacionar a data com o acontecimento em si.
Isto para dizer que passaram 9 anos. 9 anos sem ti, em que foi difícil não sentir revolta. A tristeza é tolerável com o passar do tempo, a saudade torna-se numa constante com que se lida intrinsecamente. Mas a revolta? A revolta surge quando menos se espera, através do fio condutor de uma lembrança ou de um sentimento oculto. Eu tento, eu juro que tento... No entanto, é difícil não sentir que muito nos foi roubado. Os aniversários e os Natais? Habituei-me. Ao fim e ao cabo, foram coisas que partilhámos e que não nos tiram. E... o que veio de novo? Ciclos começados e terminados que não acompanhaste. Pessoas importantes que não conheceste. Conselhos que não deste. Segredos que não confessaste. Muitos e muitos momentos que não viveste.
Se fica mais fácil? Mentiria se dissesse que não. Há muito que fiz o luto e aceitei que partiste. Agarrei-me a uma fé rejuvenescida, com a certeza de que as coisas acontecem por uma razão. Se uma das minhas razões de viver foi ter sido tua filha, então só tenho a agradecer por isso (e por tudo o que lhe está associado, desde os momentos aos ensinamentos).
Desculpa pelos beijos e abraços que me pediste sem sucesso e pelos que dei sem vontade. Prometo melhorar nesse campo. E, já agora, aqui fica: um beijinho e um abraço. Não por ser hoje, mas sempre.

É só para dizer que...

Pessoas que se acham a última bolacha do pacote e que nunca são capazes de descer do pedestal irritam-me. Está dito.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Da boa educação. Ou da falta dela.

Eu considero-me uma pessoa minimamente bem educada. Mesmo que, por vezes, não saiba regra de etiqueta x ou y, há coisas básicas e fundamentais que não dispenso. Saudar as pessoas em estabelecimentos ou dentro de prédios (numa grande cidade, dizer "bom dia" a todas as pessoas na rua é estúpido), agradecer, pedir por favor, sorrir... São coisas simples que não custam nada a ninguém.
Tendo nascido e crescido numa pequena aldeia do Alentejo interior, tenho perfeita noção de que o nosso background afecta muito a nossa maneira de estar na vida e que não somos todos obrigados a saber estar com preceito no restaurante chique e xpto. Mesmo assim, fui educada por pessoas simples e bem educadas, que muito prezo e respeito.
No entanto, sabem quando começam a notar numa mania duma pessoa e depois já não se conseguem abstrair disso? Reparei que o meu avô (pessoa extremamente bem educada), quando chega a casa, não diz olá, bom dia, nada. Se só estiverem pessoas "da casa", não abre a boca!! Eu bem que forço e quase grito um "boa tarde", mas ele ignora-me. Eu percebo, está cansado e nós somos família... Mas custa assim tanto dizer qualquer coisa?
Dizem que burro velho não aprende e o meu avô está a um mês dos 82 anos. Não vou conseguir fazer nada dele, pois não?

Estou viva e dum lado para o outro!


Olá, olá! Este blogue tem andado a meio gás por n razões, mas a principal é mesmo o facto de andar "doidinha" de um lado para o outro (bloggers que estão sempre a ser pagas para viajar e ir a eventos, percebo a vossa dor em não encontrar tempo para escrever). No meu caso, algumas "voltas" foram por obrigação/dever, mas a verdade é que também tive dois fins-de-semana de folia por vontade própria.
Passei o Verão todo (ou quase) fechada em casa, a rejeitar todo o tipo de convites e planos, a dar tudo na minha tese, e agora que ainda não posso entregá-la e não tenho emprego (sniff sniff a dobrar), estou a vingar-me. Por exemplo, houve dois ou três festivais que tive de ignorar que existiam durante esse período, mas recentemente tive duas noites de Vodafone Mexefest para me deixarem mais feliz. Ainda para mais, adoro o conceito de ouvir músicas bonitas em sítios maravilhosos da nossa Lisboa. Há lá coisa mais bela... *olhar celestial*
Com mais voltas para aqui e para ali (e compras da decoração da árvore de Natal!), acabei por só vir para casa na quarta-feira ao fim do dia... Para depressa voltar a fazer as malas e ir passar o fim-de-semana prolongado a Sevilha! Eu e o meu namorado raramente vamos a algum lado só os dois, porque há sempre incompatibilidade de alguma espécie. Há uns meses, a minha vida estava mais certa e a dele numa incógnita... Agora é ao contrário. Acabámos por agendar tudo isto muito à pressa, há poucas semanas, e escolhemos apenas um destino minimamente interessante onde fosse possível ir de carro (acreditem em mim, não vão querer marcar viagens de avião com pouco tempo de antecedência para feriados). Foi um fim-de-semana diferente e muito giro... Poderei falar do assunto mais tarde se assim se proporcionar!
Agora tenho de ir preparar uma entrevista completamente diferente de todas as que já tive... E tenho mesmo de começar hoje, apesar de faltarem uns dias, porque já fui avisada de que a minha vida vai continuar numa roda-viva.