segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Não nasci para isto


Desde que fui morar "sozinha" em Lisboa que tive de me ambientar mais ao conceito de tarefas domésticas. No entanto, não me posso queixar por aí além, porque tinha ajudas externas... Até no lavar a roupa, estender e passar a ferro, que a minha mãe fazia tão bem. E eu agradecida, porque chegar ao fim de dias cansativos e ainda ter de pensar nisso custava.
Claro que, agora na Suíça, não há mãe. Mais uma vez: não me posso queixar, os espaços comuns são limpos regularmente e o meu quarto de duas em duas semanas. Mas eu não sou uma pessoa arrumada... Não sou. Arrumo-o num dia e, no dia a seguir, já não está apresentável.
Já me estou a desviar do objectivo do post, que é dizer o quão insuportável está a ser arrumar a roupa depois de ter ido à lavandaria self-service. Já não posso ver meias para emparelhar, já não posso ver mais "dobrar-guardar".
São coisas que têm de ser feitas, pois claro que sim... Mas eu e as tarefas domésticas temos uma relação não correspondida. O problema nem são elas, sou eu. Juro que gostava de ser como uma amiga daqui, que me diz que relaxa a limpar. Era perfeito: fazer algo que tem de ser feito, enquanto relaxo. Porque é que eu relaxo a ver séries?!

1 comentário:

Cat disse...

Humpf, bem vinda à minha vida! :P