sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Yes, i. falar English very much indeed

Vocês desse lado não me conhecem... Lêem as larachas que mando aqui no blogue, vão sabendo uns factos e tiram as vossas próprias conclusões sobre esta i. que vos escreve.
Como eu gosto muito de me gabar de que vou para aqui e que vou para ali (ah e tal que estive nos Estados Unidos a estagiar, ah e tal que passei o último ano na Suíça), de vez em quando até me saio com uns estrangeirismos, vocês devem assumir que eu sou muita-boa no inglês.
Pois, assumem... mal. Reparem que eu não estou a dizer que sou uma lástima. Já fui em tempos, até há três/quatro anos, mas esforcei-me ao máximo para mudar isso. Hoje em dia, sou mediana. Tenho aquele nível de inglês intermédio avançado que dá para desenrascar bastante bem, seja a ler, a ouvir ou a falar. Mas é só isso (infelizmente).
Posto isto, estar a escrever a minha tese de Mestrado em inglês é coisa para me dar cabo dos nervos. Não é que eu não seja capaz, não é nada disso... Demoro é cinco vezes mais (sem exageros) e está cinco vezes pior do que estaria em português (sem exageros).
É que eu sou uma pessoa que se orgulha de escrever bem na sua língua materna. Tenho um bom vocabulário e emprego expressões caras (aqui no blogue pratico uma linguagem mais descontraída), quando releio percebo se dei erros de concordância... Enfim, não escrevo mal. Por isso, estar a ter este trabalhão todo, para reler e pensar "mas que bela porcaria que te saiu, i." sem conseguir fazer nada para melhorar deixa-me mesmo chateada.
Estou para ver a cara do meu orientador quando lhe enviar este "belo" resultado... Estou, estou.

2 comentários:

м disse...

Já é difícil escrever uma tese em português, então em inglês, com expressões muito próprias e técnicas, nem quero imaginar!

Sofia disse...

Se puder ajudar, é só dizeres (;