quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Ouçam as minhas preces


Minhas caras fadinhas da tese [seres imaginários que acabei de inventar],

Eu sei que, durante estes nove meses em Genebra, me apresentaram de tudo um pouco. No que diz respeito ao meu projecto em si, conseguiram que eu nunca parasse de insistir e persistir, mesmo quando o que mais me apetecia era saltar do barco e nadar para bem longe (ou deixar-me afogar, porque nadar também exige esforço). Conseguiram que eu me agarrasse a forças desconhecidas para me aguentar à boboca quando nada resultava... E no fim lá resultou.
Mas, minhas caras fadinhas... Vocês estão malucas??
Uma coisa é meterem-me a fritar a pipoca com linhas de código e afins. Outra muito diferente... É meterem-me a descrever imagens do cérebro. Vocês sabem quantas vezes é que eu chumbei a Anatomia?? SABEM?? Se não sabem, deviam saber, porque é um número muito feio de se enunciar no blogue (só a fiz no terceiro ano... em segunda fase... era suposto ter sido no primeiro ano... e é anatomia para totós... shhhh). Além disso, Deus provou-me que existe quando tirou a disciplina de Anatomia do meu Mestrado, no ano em que eu tinha de me inscrever. Se isto não é Deus a falar comigo, não sei que mais poderá ser (obrigada, meu caro!).
E agora... Depois de tudo... Vocês, fadinhas, obrigam-me a isto? Isto é tortura, just saying. Eu acho o cérebro super hiper mega fascinante, Neurociências é mesmo a aplicação que mais me fascina no meu curso. Mas... Mas... Descrever zonas do cérebro? Eu sei que nem é ao pormenor... Mas ainda assim... Isto dói-me por dentro.

Como eu sei que não podem fazer nada em relação a isto, podem ao menos tornar o processo mais rápido e menos doloroso, caras fadinhas?

Obrigada desde já pela vossa atenção. Agora não me lixem a vida.

Com amor,
i.

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